A Influencer Divina e o propósito esquecido de quem cuida de vidas

Um filme leve, uma mensagem profunda

Ontem assisti a um filme na Netflix que me pegou de surpresa: A Influencer Divina.
Uma comédia leve, divertida, mas com uma mensagem poderosa — especialmente para quem trabalha com propósito.

A protagonista está perdida, obcecada por likes, relevância, curtidas… até que uma reviravolta a leva para um abrigo, onde ela descobre algo maior: um sentido real para a vida dela.

E eu não consegui parar de pensar nos médicos com quem trabalho todos os dias.

O paralelo com os médicos influencers

Hoje, no marketing médico, vejo muitos profissionais incríveis, cheios de conhecimento, talento e humanidade… mas sufocados por um algoritmo.

A comparação com outros médicos é constante:

  • “Fulano tem 100 mil seguidores.”
  • “Ciclano tem equipe, estúdio, câmera profissional.”
  • “Será que eu estou ficando para trás?”

Mas o que muitos esquecem é que o verdadeiro propósito de um médico não é ser influencer.
É ser influente na vida real.
É transformar o medo em segurança.
A dúvida em decisão.
A dor em esperança.

Ser genuíno é mais poderoso do que parecer perfeito

Enquanto muitos tentam parecer impecáveis nas redes, os conteúdos que mais tocam corações são os mais reais:

  • quando o médico compartilha uma conquista de um paciente com gratidão;
  • quando ele explica um tratamento com calma e empatia;
  • quando mostra, sem filtros, que também sente, aprende e se importa.

Não é sobre ter mais seguidores.
É sobre ter mais pacientes confiando em você.
E isso começa quando a comunicação no digital se alinha com o que existe de mais verdadeiro no offline: o cuidado.

O propósito já está aí — só precisa ser lembrado

Assim como no filme, muitos acham que precisam encontrar um propósito novo.
Mas talvez o propósito já esteja presente todos os dias:
ao escutar com atenção,
ao tratar com dedicação,
ao explicar com paciência.

A missão de um médico não muda.
O que muda é a forma de comunicar isso.

E é aí que entra o marketing médico com ética, com estratégia, com alma.
Não para criar um personagem.
Mas para amplificar uma verdade.

Conclusão: você não precisa ser perfeito. Precisa ser verdadeiro.

Se você é médico e está cansado da pressão de performar nas redes, respira.
Você não precisa ser perfeito.
Precisa ser verdadeiro.

Porque, no fim das contas, o que vai te diferenciar não é o número de seguidores.
É o quanto você realmente transforma a vida das pessoas.

E isso… não tem algoritmo que bata.

Cláudia Flehr
Carreira & Marketing Médico
Marketing com propósito para quem cuida de gente de verdade.

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