Quando o problema não está no digital, mas na porta de entrada
Você contratou uma agência.
Investiu em tráfego pago.
Organizou as fotos, escreveu uma bio atrativa, até gravou vídeos com um roteirista.
O paciente chegou até você.
Mas… não voltou.
Por quê?
Talvez porque alguém demorou para responder no WhatsApp.
Talvez porque o tom de voz da recepcionista soou impaciente.
Ou porque, ao chegar no consultório, o paciente sentiu que não era bem-vindo.
E aí vem a verdade que poucos querem ouvir:
a sua marca não é só sua. Ela também é da sua equipe.
A secretária é parte do seu posicionamento
A secretária é sua porta de entrada.
É ela quem traduz sua autoridade em acolhimento — ou em distância.
É ela quem diz (sem dizer) se vale a pena voltar.
Pode ter o feed mais lindo, o site mais profissional e o vídeo mais bem editado.
Se o primeiro contato for frio, o encanto se quebra.
Marketing médico não é só o que você publica.
É o que o paciente sente quando é atendido pela sua equipe.
O marketing está no tom de voz, não só no tráfego
Na prática, doutor, o marketing também está:
- no “bom dia” que ela dá,
- na forma como agenda,
- em como resolve problemas,
- em como comunica atrasos,
- em como orienta o retorno,
- em como trata quem desmarcou.
Tudo isso é experiência do paciente.
E experiência do paciente é o que faz ele voltar — ou desistir.
Por isso, não adianta ter uma presença digital impecável se o consultório não acompanha o discurso.
Quem não treina a equipe, sabota o próprio posicionamento
Você treina sua equipe com o mesmo cuidado com que treina seu conteúdo?
Porque, no fim das contas, não é o post que confirma sua autoridade.
É o atendimento.
Quem não cuida da equipe está sabotando o próprio posicionamento.
Está perdendo o paciente na etapa mais frágil da jornada: o primeiro contato.
Marketing médico maduro entende que:
- comunicação é processo;
- equipe é extensão da marca;
- e recepção é ponto crítico de fidelização.
Conclusão: equipe alinhada é marketing funcionando
Não é exagero dizer: muitos médicos perdem pacientes pela recepção, não pela consulta.
E isso é totalmente evitável.
Quando a equipe entende o posicionamento do médico, ela passa a atender com o mesmo tom, a mesma ética e o mesmo cuidado.
E aí, sim, o marketing faz sentido — porque o que se mostra no Instagram é confirmado no consultório.
Cláudia Flehr
Carreira & Marketing Médico
Marca forte começa no “alô”, não só no Reels.
