Nas últimas semanas o interesse pelo Clubhouse, rede social baseada em conversas por voz, disparou. As buscas pelo app no Google cresceram 525% em uma semana, segundo o próprio buscador.
Só no Brasil, as buscas pelo Clubhouse saltou 525% entre 30 de janeiro e 6 de fevereiro, na comparação com a semana anterior.
Mas afinal, o que é Clubhouse?
É nada mais, nada menos que a nova rede social de voz.
O app foi criado por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e por Paul Davidson, empresário do Vale do Silício.
Em uma publicação no blog oficial, os fundadores contam que se conheceram em 2011 por meio de um amigo em comum e experimentaram várias ideias até chegar ao que viria a ser o Clubhouse.
O app foi lançado em março de 2020, mas o uso disparou no início desse ano.
Exclusivo para iPhones – Porque?? A explicação é que no mundo todo o sistema Android tem muito mais usuários que o sistema IOS. Se estão testando uma nova plataforma, que terá ajustes com certeza, melhor testar no menor.
E porque é limitado para pessoas com convite?
É isso mesmo, você só pode entrar se for convidado por alguém e cada membro tem direito a dois convidados. Você pode baixar o app, fazer um pré-cadastro e entrar numa lista de espera. O app envia para seus contatos que já estão na rede uma notificação dizendo que você está na espera. Eles podem liberá-lo sem usar convite.
ATENÇÃO: Quando você entra em uma sala ou evento do Clubhouse como “speaker”, seu microfone está automaticamente ligado, o que pode render alguns micos.
Meu conselho: desliga rápido ou pensa bem no que fala!
E então como FUNCIONAAA?
Cada perfil tem uma foto, uma bio, o número de seguidores, seguidos e o nome da pessoa que te convidou.
Você seleciona interesses e pode seguir clubes, recebendo notificações de eventos ou conversas que sigam estes critérios. Você entra e sai a qualquer momento usando a função leave quietly.
Os Speakers ficam no primeiro bloco da tela, seguidos pelos “seguidos pelos speakers” – e se você estiver nesta categoria, é só levantar a mão e ser convidado para falar.
A última categoria é “outros na sala”.
O limite para ouvintes é de 5 mil pessoas simultâneas, não há opção de gravar conversas, e elas não ficam armazenadas dentro da plataforma – com exceção de quando um usuário relata algum abuso dos termos de uso, segundo o app.
Alguns eventos são públicos outros fechados e invite-only
O mercado ainda discute como a rede funciona e como pode ser usada para negócios ou marketing.
Falando em Marketing, mais uma vez a qualidade do conteúdo vai ser fundamental para o sucesso.
Segundo alguns especialistas o Clubhouse tem um grande potencial, mas as grandes plataformas devem continuar sendo WhatsApp e Instagram.
Uma outra questão é a banda larga. Assim como Instagram, o clubhouse requer um consumo de banda muito alto (20MG por 10minutos)o que pode dificultar.
Qual é o desafio? Fazer com que produtores de conteúdo e moderadores entendam o seu funcionamento, ou seja, entrar em uma sala do seu interesse e ficar o maior tempo nela ou em salas do seu interesse.
O que eu penso do Clubhouse?
A rede me parece um podcast aberto.
A parte mais bacana dessa nova rede social é que você pode ter acesso a pessoas que você não teria de outra forma. Então, não tem limite de palco e plateia, todos são bem vindos a participar (dentro dos limites da plataforma) e todo mundo consegue ouvir o assunto que está sendo discutido.
Outra coisa que diferencia o Clubhouse de outras redes sociais é que, depois de entrar em uma sala, não precisar olhar a tela para participar. Você pode estar fazendo outras coisas enquanto interage com o app.
O fato de ser somente voz atrai muita gente, pois não precisa maquiagem ou filtro e para os mais tímidos fica fácil discutir de forma aberta e franca coisas realmente importantes e de seus interesses.
Quer saber mais? Há muito o que se falar! Deixa seu comentário ou sua dúvida ou me chama em uma sala Clubhouse, porque eu já estou lá.
Claudia Flehr